15 de dezembro de 2014

Resenha: Cartas de amor aos mortos


Olá, pessoal!
Hoje trouxe uma resenha pra vocês de um livro que acabei de ler que como já viram o título foi uma das minhas novas aquisições, o livro carta de amor aos mortos da mais nova autora Ava Dellaira, trazido ao Brasil pela editora seguinte.
Confesso que, por acompanhar a página da editora seguinte pelo facebook, acompanhe você também por aqui, fiquei sabendo do lançamento do livro poucos meses antes da data oficial. Já de início, acredito que não só a mim, mas a outras pessoas também o título chamou a atenção, mas só tive certeza de adicioná-lo a minha whishlist depois da Emma Watson publicar um tweet sobre o livro, dizendo que havia gostado muito.
Ficou interessado também? Então confira a sinopse do livro!!
Sinopse: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.fonte: www.skoob.com.br

Minha análise (contém spoiler)
Laurel é nova no high school, inicialmente é uma garota acanhada, senta sozinha durante o almoço imaginando quando conseguirá fazer amigos ser descolada como sua irmã era. May era o nome de sua irmã mais velha e ela morre. A morte de May é quase uma sombra para Laurel, eram muito próximas desde a infância, então, ela tenta seguir seus próprios caminhos, mas sempre fica imaginando como sua irmã agiria em seu lugar. A protagonista da história também reluta ao máximo  encarar o fato de como sua irmã morreu pois acredita ter culpa na história, decidindo não perceber a verdade diante de si.
Os fatos são narrados através de cartas escritas por Laurel, que inicialmente eram uma atividade para a aula de inglês requisitada pela professora, mas mesmo Laurel escrevendo diversas cartas não consegue entregar nenhuma delas a professora, guarda todas para si. Nestas cartas, ela escreve sobre suas aventuras, sentimentos e lembranças sobre sua família e May e, são destinadas a pessoas amosas que ela ou May admirava, sendo todos eles algum tipo de ícone e que de algum modo deixam saudades à sociedade. É muito intrigante ler a estas cartas uma vez que a interação estabelecida entre remetente e destinatário é muito bem elaborada pela autora, pois relaciona as experiências vividas por Laurel relatadas na carta com personagens que fizeram história e passaram pela mesma situação que ela.
Durante todo o livro a maior dificuldade estabelecida por Laurel é ela mesma se encontrar como pessoa pois sempre está presa as atitudes de May, sua eterna admiração. Ela acredita que sempre conseguirá se dar bem se fizesse as coisas do jeito que May fazia, afinal, ela tinha asas, era mágica, podia fazer qualquer coisa. A realidade de que ela precisa encontrar sua identidade é estabelecida quando começa namorar Sky, um rapaz que também conhecera May. Sky sabia que se ela continuasse levar a vida como May levava, Laurel terminaria como ela. Laurel é o tipo de pessoa que guarda todos seus sofrimentos para si, tornando-se uma bomba relógio, pois escrever sobre seus problemas nem sempre é suficiente.
Através de suas próprias experiências aos poucos Laurel percebe que precisa tomar atitude e mudar seu comportamento. É nesta hora que é percebida uma evolução do personagem, Laurel consegue encarar os fatos da morte de May e perceber que ela era uma pessoa como outra qualquer, com tantos problemas quanto ela. Ela desconstrói a imagem de perfeição que tinha sobre a irmã e dessa forma consegue dar passos adiante no seu processo de amadurecimento. Pode-se dizer que suas amizades, familiares, namorado e as cartas são peças chaves para que Laurel possa encarar esta desconstrução de May e ser quem ela sempre deveria ser e perdoar May por deixá-la.
A última carta, destinada a May, é tocante. Cheia de sinceridade e nota-se claramente a evolução da personagem durante todo o livro e percebe que agora ela tem propósitos concretos em sua vida, aprendeu a perdoar, amar e se abrir para as pessoas.
Posso dizer que é um livro romântico, dramático, encantador, poético. A escrita da autora traz em suas palavras simplicidade, pureza e realidade ao leitor. De longe, posso dizer que foi um dos melhores livros que leio em tempos. Então, imagine minha felicidade ao descobrir que este livro está sendo adaptado para cinema pela Fox? Puro amor, não acham??
E aí?? Você também já está ansioso para conferir ao filme?


Post publicado originalmente em 10/08/14 em http://tempodeopinar.wordpress.com/

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